A nova realidade
Chegou a altura que eu mais temia: a altura em que a minha licença termina e eu tenho de regressar ao trabalho.
Porque temia eu? Porque achei que ao fim de um ano de estar parada profissionalmente que iria ter as coisas todas resolvidas e pensadas, que iria ter outra solução sem ser aquela que me espera agora.
Irei voltar ao trabalho para a semana, mas não voltarei para o sítio onde estava. Não voltarei a fazer o que fazia porque decidiram que agora sou inválida porque tenho um filho. Não voltarei a fazer o que gosto porque não tenho disponibilidade para turnos de 24H ou para fazer fechos.
Durante o tempo que estive parada, investi em formações e esperava já ter uma ideia do que quero fazer, em alternativa à realidade que a minha empresa empregadora me propõe... mas não tive.
Agora, encontro-me novamente no início, a enviar currículos para vários sítios e a questionar-me se faço horários malucos e nada favoráveis para a vida familiar para continuar a trabalhar na minha área de formação ou se mudo de área e começo com horários mais benéficos.
